Wednesday, May 28, 2008

Minhas aulas começam hojeeeeeeee!

Tuesday, May 27, 2008

Priceless

Igual ao Mastercard, Priceless ("Hor de Prix" no original) é um filme que não tem preço. A piada é velha, eu sei. Mas o filme, que vimos ontem no cinema, é hilário, divertidíssimo, excelente mesmo. Valeu a saída de casa (ai que calor!).

(PS: Para ver o trailer do filme no YouTube, é só clicar aqui.)

Monday, May 26, 2008

Feriadão

Primeiro, hoje aqui é feriado de Memorial Day. Ai que ótimo! Ontem fomos andar de bicicleta, perto das 6 da tarde. Está tendo esse festival aqui em Rockville, com música na rua (2 palcos simultâneos), barraquinhas com comida boa, nós nem lembrávamos e acabamos parando por lá (é que lá no distrito histórico também tem o Ben & Jerry's, aliás meu frozen yogurt de banana e morango estava divino). Foi legal, tinham uns japoneses dançando break (é assim que se escreve?), uma das bandas era até boa e tinha exposição de arte também, um artista estava expondo umas colagens super legais com as fotos que ele tirava, uma coisa bem original, o Nemo ia gostar (nós gostamos!).

Depois do festival, pedalamos até o DogWood Park e fizemos bem pouquinho da trilha. Ainda na ida eu sentia minhas pernas cheias de lactato. Ai, como estou fora de forma! Nem parece que em janeiro eu corria de 1 a 2 horas na esteira todos os dias. Hoje meu corpo todo dói (tô igualzinha uma velhinha).

Esta manhã fomos ao Food and Friends voluntariar por 2 horas. Dessas duas horas, passamos 1 1/2 picando pimentões. O Michael adorou, fomos os últimos voluntários a sair de lá. Chegando em casa, comemos a torta de maçã que ganhamos no restaurante ontem (tudo porque o Michael se dispôs a preencher o questionário de controle de qualidade), deitei no sofá e dormi por horas... zzzzzzzzzzz...

Friday, May 23, 2008

Ontem assistimos o filme "O Escafandro e a Borboleta" ("The Diving Bell and the Butterfly" em inglês), que conta a estória do diretor da revista Elle francesa, Jean-Dominique Bauby, que tem um derrame cerebral e fica confinado dentro do próprio corpo, podendo movimentar apenas o olho esquerdo. Ele piscava uma vez para "sim" e duas para "não". Através das piscadas, conseguiu ditar um livro inteiro com suas memórias e algumas coisas imaginárias, publicando o livro 10 dias antes de morrer de pneumonia. É triste ver uma pessoa em tal situação, é inclusive dificílimo se imaginar numa situação assim. Mas um ano confinado é tempo suficiente para se conhecer muito bem, o que não deixa de ser um bônus -- nem que seja o único. Enfim, é um filme que requer lencinhos, mas é muito bonito. A fotografia também é linda, vale a pena.

Thursday, May 22, 2008

Digno de Discovery Channel (e ainda na caminhada no Potomac Park)

Ver isso ao vivo foi fantástico, realmente incrível: lá estávamos nós, com um pouco de fome, sol na moleira, olhando o Blue Heron paradinho... O Michael tirando fotos, eu a fim de terminar a caminhada, quando de repente o Heron abre as asas, mergulha a cabeça na água e sai com um peixe na boca! A torcida toda aplaudiu, exímio pescador esse pássaro, tá igual nosso amigo Vinição, o rei da pescaria. Como não basta pescar, tem que matar e se deliciar, o Heron foi para as pedras e, sem cerimônia alguma, escondeu o peixão dele e aí tudo que se via era a cabeça dele indo para cima e para baixo (pobre peixe!). De novo, foi incrível. Vale a pena clicar nas fotos para ver tudo grande e com detalhes.

Aqui, o Heron como quem não quer nada...


Preparadíssimo para "dar o bote", tudo milimetricamente calculado...


Já com o peixe na boca! Adoro a posição das asas dele.


Escolhendo o lugar perfeito para se esbaldar no sushi... hummm... no meio das pedras vai ficar ótimo!
Alô, alô Animal Planet! Ah, que delícia ter esse sol quentinho e céu azulzinho para poder passear, passear, passear! Há duas semanas fizemos essa caminhada com umas pessoas do laboratório do Michael, no Potomac Park (lugar lindo a 20 minutos de casa!), fomos até as cachoeiras e depois seguimos uma trilha bem pedregosa (e às vezes um pouquinho assustadora para mim, que carrego outra pessoa na barriga), mas enfim, entre mortos e feridos, salvaram-se todos. Inclusive a vida animal, que estava felicíssima naquele domingo. As fotos da caminhada seguem.




Nesta última foto, Katharina (do lab) e o namorado gênio que estuda física, Wang Li (também do lab) e a mulher, eu e Micas!

Wednesday, May 21, 2008

Quarta passada, quando descobrimos que íamos ter uma menina, Micas recebeu um e-mail lindo do irmão mais novo. Tão lindo que recebi postar:

"Tem um trecho do livro "O Profeta" do Khalil Gibran que eu acho muito legal:

E uma mulher, que segurava um bebê no colo, disse: Fala-nos dos Filhos.
E ele disse:
Vossos filhos não são vossos filhos.
São os filhos e as filhas da ânsia da Vida por si mesma.
Eles vêm através de vós, mas não de vós,
E apesar de estarem convosco, não vos pertencem.
Podeis dar-lhes vosso amor, mas não vossos pensamentos,
Podeis abrigar seus corpos, mas não suas almas,
Pois suas almas vivem na casa do amanhã,
a qual vós não podeis visitar, nem mesmo em vossos sonhos.
Podeis esforçar-vos em ser como eles, mas não tentai fazê-los como vós.
Pois a vida não volta atrás, nem permanece no dia de ontem.
Sois os arcos dos quais seus filhos, como flechas vivas, são arremessados.
O arqueiro vê o alvo no caminho do infinito, e Ele vos dobra com o Seu poder
para que Suas flechas possam ir longe e velozes.
Deixai que o Arqueiro vos curve com alegria;
Pois assim como Ele ama a flecha que voa, Ele também ama o arco que é estável.

Legal, né?
Eu sempre fico emocionado quando eu leio esse trecho! É uma pena nao te encontrar agora pra te dar um abraço pessoalmente! Mas eu ainda vou aí em breve!
Desejo à voces três toda a alegria do mundo!"

Tuesday, May 20, 2008

Passeio em Dupont sábado à tarde. Entra em estúdio sai de estúdio, adorei! Na primeira foto, casinhas fofas coloridas; moça no Café St. Ex; um grafite legal; amei a casa verde pertinho da bege; e (tambores tocando no fundo) eu, Nemo e seu Benami, curtindo o dia.





Monday, May 19, 2008

Fim de semana retrasado, com seu Benami, Bianca (também gravidíssima!) e Moyses. A maior reunião familiar no estrangeiro do ano! De cima pra baixo, eu e Bianca com nossas rosas de dia das mães (que ainda estão aqui e lindas, by the way); todos nós no Arlington; passarinho na lápide (boa foto, Michael!); e por fim, Micas e o pai em frente ao Monumento; eu e seu Benami com o Capitólio ao fundo.





Ufaaaaaa! Estas últimas semanas não parei nem um segundo. Mal conferi os e-mails, quanto mais transferir as fotos pro computador e colocar no blog. Mas foram semanas ótimas, fiz o curso "Sewing I" (aprendi a fazer bolsa e calça de pijama) e meu sogro esteve aqui, passeamos muito, foi realmente agradável.

O Michael conseguiu tirar uma foto ótima do esquilinho (abaixo) no Mall. Eu gostei da sequência: preparar, apontar, já!




Thursday, May 01, 2008

Que coisa linda nadando na piscina do Mall! A primavera chegou enfim. Postei a foto porque achei o blog "verde" demais!
Ah, não posso deixar de postar a máxima proferida pelo meu amigo Girino, ontem, no google chat: "quem com ferro fere, com ferro sara ferida". Foi minha gargalhada do dia!
Centauros Urbanos

Adorei ouvir (na rádio CBN), o Jabor falando dos travestis do Ronaldinho. Vale à pena.
Nome de Família

Ontem assistimos no DVD, o filme Nome de Família (The Namesake, em inglês). O filme é baseado no livro de uma das minhas autoras favoritas, Jhumpa Lahiri (que ganhou o prêmio Pulitzer por "O Intérprete de Males" ou "Interpreter of Maladies") e é muito fiel ao livro, que li em 2006. A estória gira em torno do nome de um menino, Gogol, filho de imigrantes indianos, que recebeu um nome provisório pra poder ser liberado do hospital (regras dos Estados Unidos) e depois de ser muito chacotado na escola, já adolescente, resolve trocar de Gogol para o nome permanente, dado pela avó materna, como dita a tradição indiana.

Nome de Família é uma estória muito bonita e o filme é visualmente muito agradável, com todas as cores da Índia contrastadas com o cinza do inverno em Nova Iorque, onde os pais do protagonista vão morar logo após o casamento. O filme mostra a adaptação dos pais de Gogol no país e mais tarde a adaptação dos pais com os costumes dos próprios filhos, criados em uma cultura diferente da deles. O filme não deixa isso muito claro, mas o livro deixa óbvio o "embarasso" que o filho já adulto sente em relação aos pais: os pais não se conformam com os padrões que ele tem em mente, são estrangeiros, têm sotaque, moram em um bairro de classe média e estão sempre com o coração dividido entre os Estados Unidos e a Índia. Acho que foi aí que o livro e o filme me pegaram (mais ainda o filme, agora que estou com os hormônios pululando), e só por precaução é melhor pegar uma caixinha de Kleenex...

É impossível não se identificar ou mesmo se imaginar na posição dos pais de Gogol, afinal somos estrangeiros também e passamos pelo mesmo processo de adaptação (e o mesmo estilo de "vida-limbo": as coisas acontecem na terra natal e se tem notícias vagas por carta ou telefone em caso de morte ou doença; ao mesmo tempo ninguém participa do que acontece na sua vida). Quanto ao nome, também troquei meu nome quando casei e sofri uma crise de identidade que durou anos... mas, no caso do Gogol, a estória por trás do nome dele vem à tona em tempo para que ele começasse a aceitar e até amar suas raízes.