Monday, March 31, 2008

Sunday Brunch

Passamos um domingo ótimo na casa de Anna, Renato e Nanook (a mais nova adição da família). As fotos ficaram meio "dinâmicas", com movimento, mas eu gostei (e postei) mesmo assim! O Nanook é muito querido e feliz e gosta de dormir no tapete peludo em frente à lareira (o mesmo cantinho que o Muffin gostava quando ia na casa deles).







Thursday, March 27, 2008

Pudim de Pão da Geane (aka: o melhor do mundo)

Foi uma aventura: tive que cortar o pão com o martelo de tão duro (nem a faca elétrica aguentou)... Ele não amoleceu com o leite, então tive que bater no liquidificador (minha idéia brilhante!), fiz o caramelo sem água porque toda vez que jogo a água ele empedra... Aí assei por 40 minutos e o treco não tinha endurecido... (foi aí que o girino falou pra eu jogar goma de mandioca dentro pra ajudar na liga, mas eu não tinha mandioca, graças a Deus). Pus pra assar outros 40, esquentei mais o forno... Quando tirei, ele já estava moreno nas beiradas e bem assado. Acho que se eu tivesse deixado assar mais 5 minutinhos teria queimado.

Não é que deu certo? hehehe!

Tuesday, March 25, 2008

Vivo a passear!

Quantas vezes passei por isso, não sei mesmo quantas vezes já passei por isso. No Canadá, no Brazil e agora aqui, e sempre com mulheres, ah, nós mulheres somos terríveis umas com as outras! Os homens estão certos nós mulheres vivemos bicando o fígado umas das outras, igual corvos na carniça.

Existem amigas que não fazem isso. E eu dou graças a Deus por tê-las. São amigas queridas, que só têm a acrescentar. Não me julgam, me querem por perto, não se queixam (afinal, quem é amigo de verdade sabe que a gente tem que deixar pra lá os defeitos dos amigos) e acima de tudo me dão força seguir em frente, apoiam minhas decisões, dão opiniões sensatas e sinceras e, acima de tudo, ficam felizes por mim, mesmo quando eu consigo alguma coisa que elas querem muito mas ainda não conseguiram.

Então hoje, dia 25 de março, adianto meu thanksgiving e agradeço a Deus pelas minhas amigas queridas (não falo nomes, elas sabem quem são), que mesmo estando longe se fazem tão presentes na minha vida!

Sunday, March 23, 2008

Eat, Pray, Love

Comer, rezar, amar. Comecei a ler este livro bonitinho mas bem ordinário ontem à tarde. Ele fala sobre a jornada de uma mulher recém divorciada em busca de "tudo" (amor, iluminação, auto-conhecimento, auto-estima, paz) enquanto viaja pela Itália (eat), Índia (pray) e Indonésia (love).

A primeira coisa que se percebe é que são três letras "I". A segunda é que ele é um mix de auto-ajuda com uma narradora cuja prosa é sem sentido, auto-centrada e auto-comiserativa. Primeiro, a autora menciona que queria se divorciar, ela decide não entrar nos méritos da questão (afinal não é da nossa conta), mas resolve dar uma justificativa superficial do tipo: "eu tinha 30 anos e não queria filhos"! Conversa pra boi dormir. Depois, em um surto psicótico, ela escreve para Deus num papel e ele responde (com ela também escrevendo a resposta) no papel. Percebe-se, ainda no início do livro, que a sra. Gilbert é do tipo de pessoa que não tolera a hipótese de ficar sozinha, nem que seja por um breve período de tempo. Bem, sendo filha única, sou escolada no quesito 'ficar sozinha sem me sentir sozinha' e, pelo menos para mim, é muito difícil entender pessoas que preferem relações auto-destrutivas a ficarem em paz sozinhas (de acordo com uma amiga minha as palavras "paz" e "sozinha" não vão bem juntas).

As aventuras gastronômicas dela pela Itália são até interessantinhas, ela descreve (de novo, de forma superficial, pois tudo é superficial no livro) os pratos que come e que a fizeram ganhar - ou melhor, adquirir, pois peso não se ganha - 23 pounds em 4 meses. Mas é a capacidade que ela tem em insistir em se sentir miserável, mesmo tendo conseguido o que queria (se divorciar/ir estudar italiano na Itália/ganhar um baita adiantamento do livro que ia escrever, o que proporcionou a oportunidade de viajar nesses 3 países por 1 ano/morar num bairro chic em Roma, na companhia de pessoas interessantes/viajar pra tudo quanto é canto/fazer amigos) que me irrita mais profundamente. Ninguém merece.

Vou terminar o livro, mas não tenho qualquer ilusão de que os capítulos "pray" e "love" serão profundos ou elucidativos. Eat, Pray, Love é um bestseller que (espero) será esquecido no tempo.

Saturday, March 22, 2008


The Miracle of Life
Como diria meu marido, a "baranguina" me afetou. Ele cunhou este termo há muitos anos, justificando porquê algumas grávidas que conhecíamos tinham, de repente, ficado mais... bem, barangas. Então, ainda de acordo com ele, a "baranguina" é um hormônio secretado pelas mulheres a partir da gravidez e que nunca mais deixa de ser secretado (afinal, como diz a minha mãe, 'filho é pra vida toda, né Carol?!'). 
Já afetadíssima, mas sem os mood swings típicos da gravidez (não me dou este luxo), aluguei este documentário de um sueco chamado Lennard Nilsson, "The Miracle of Life". Eu estava esperando algo do gênero "Deus fez o homem pôr uma sementinha no ventre da mulher, a sementinha brotou e depois de nove meses, temos o milagre da vida... tudo milagroso, piegas e sem processos químicos ou biológicos envolvidos". Ainda bem que eu estava errada! O documentário é fantástico, primeiro porque começa explicando a origem da vida no planeta e depois explica (e isso não sei como que fizeram) com imagens de dentro do sistema reprodutivo da mulher, todo o processo de chegada do espermatozóide até o oócito. A produção de espermatozóides também é incrívelmente detalhada e ilustrada (também em câmera!), mas a jornada deles até o óvulo é que me fascinou, todos os percalços que eles encontram no caminho, o corpo da mulher atacando aqueles "corpos estranhos" enquanto eles batalham pra cumprir a função natural deles: correr, bem rapidinho, batendo o rabinho comprido, pra chegar primeiro no (música celestial tocando ao fundo) óvulo
Passadas todas as dificuldades, óvulo fecundado e tudo, de novo não sei como foi feito isso, mas o documentário mostra a divisão celular (ok, esta parte foi fácil) até a formação do embrião e depois disso, a evolução do embrião: 4 semanas, 6 semanas, 7 semanas (aí ele já mexe as mãozinhas!), 9 semanas, 11 semanas e com 16 semanas, o feto está todo formadinho e já tem até sobrancelhas. 
É claro que um documentário que trata da geração da vida não podia deixar de terminar com o produto final chegando ao mundo. Essa foi a única parte que não me agradou muito (tenho a maior aflição). Mas o documentário é altamente recomendado não só para os afetados pela baranguina, como eu, mas para aqueles que têm interesse em reprodução de forma geral. 

Wednesday, March 19, 2008

Barulhinho Bom

De longe, o melhor que ouvi até hoje: um coração, que não é o meu, batendo (muito rápido) dentro de mim!

Friday, March 14, 2008

Encontrei esta foto ontem: Diogo, Ana Paula e eu (tínhamos acabado de levantar, daí a rebeldia dos cabelos), durante a estadia deles aqui, mês passado.
Faxina

Hoje tomei coragem e, enquanto limpava a geladeira, me desfiz das passinhas, antibióticos e vitaminas do Muffin. Cheguei a jogar na lixeira e pôr de volta na geladeira (era um saco de lixo novinho!), por fim, telefonei para o Michael para ter certeza que podia jogar tudo fora e, claro, aliviar minha consciência. Aproveitei a faxina e me desfiz também das sacolas compridas com que ele gostava de brincar. Agora restam as caminhas, cobertorzinhos e um saco inteiro de ração, que doarei no Humane Society. Não é fácil, mas é a vida.

Thursday, March 13, 2008

Amor nos tempos do cólera

Comecei a ler em dezembro, mas aí as coisas ficaram meio caóticas, tive que parar, já nem me lembrava direito da história quando retomei a leitura esta tarde e não consigo desgrudar do livro!

Na fila, está "Eat, Pray, Love" (de Elisabeth Gilbert), que a minha vizinha fez questão de me emprestar, é um New York Times Bestseller (não que isso me impressione) e esteve no Book Club de ninguém menos que a Oprah, daí a popularidade do livro.

Monday, March 10, 2008

Termo Cunhado

Jantando com o Nemo sexta retrasada, mencionei que nada bonitinho (mimoso, nas palavras dele) entrava no meu prato. Peixes e galinhas não são lá os animais mais fofos do universo, então esses dois entram. Golfinhos, baleias, ursos, carneirinhos, boizinhos, isso não. Aí contei que pessoas como eu não se enquadram em "vegetarianas" mas sim no termo que criei para conseguir dar definição aos meus estranhos hábitos alimentares: "Noncutevore". Tá na página do Nemo, a Por um Punhado de Pixels; de lá só falta ir pro Aurélio!

(vaquinha do cuteoverload.com)

Friday, March 07, 2008

Tenho uma amiga muito querida, que se chama Claire. Nos conhecemos no Canadá, em 2001. Fazíamos ginástica juntas, eu e Georgia, e ficávamos tagarelando em português horas à fio, na esteira, na bicicleta, no remo, no elíptico. Um dia uma senhora (a Claire) falou que o som da nossa voz era como o de passarinhos cantando. Ficamos super felizes, claro, e a Claire foi incluída nas conversas desde então. Quando a Georgia voltou pro Brasil, continuei malhando com a Claire.

Estimo que ela tenha perto de 80 anos (um pouco pra cima ou um pouco pra baixo disso), mas ela é da Jamaica, então não aparenta ter mais que 60 e poucos. Adoro a Claire e desde que mudei do Canadá, sempre mantemos contato via "snailmail" pois ela se recusa a se modernizar. Na última carta, a Claire me falou que tinha um neto que morava aqui em Washington. Ela ia olhar com a filha o endereço e o telefone dele e da mulher, para me passar. Antes de ir para o Japão, a Claire me ligou e me passou os dados do neto. O prefixo do telefone era estranho, mas aparentemente eles moravam em Takoma (Takoma Park, um bairro na periferia de DC, perto de uma das ongs onde eu voluntario).

Então ontem tomei coragem e liguei. Fiquei imaginando (antes de ligar) o quão estranho soaria "oi, meu nome é fulana de tal e eu sou amiga da sua avó, vamos nos encontrar?". Mas a Claire é tão legal, eu liguei. Caiu na secretária, deixei um recado falando meu nome, que eu era amiga da avó do fulano e que eu também morava na região de DC e que eu voluntariava perto de Takoma. Pois bem, tiro uma soneca e acordo com o telefone, eu atendo, era uma mulher chamada Arlene. Ela falou "hi, it's Arlene" e eu tonta ainda do meu cochilo, falei "so?". Ela: "Arlene! ...you just called us!". Aí caiu a ficha, eu falei, ah, que ótimo, sou muito amiga da Claire e ela me interrompe: "There's been some mistake". Eu: "ah?"... Ela "Yeah, we live in Washington State, in the city of Takoma". Poucas vezes na vida fiquei tão sem graça... Dei tchau pra Arlene e escondi a cara entre as almofadas do sofá. Inútil tentar voltar a dormir depois dessa.

Wednesday, March 05, 2008

Visita à Casa Branca

Esta manhã acordamos 5.40, para conseguirmos chegar às 6.20 "sharp" na estação de metrô. Lá nos encontramos com um outro pos-doc do laboratório do Michael e um convidado de Mali. Chegando na Union, andamos alguns quarteirões e às 7 em ponto já estávamos no portão especificado pela própria Casa Branca, o portão dos fundos, por onde os visitantes entram. De novo, encontramos mais pessoas do NIH, o resto do grupo que formamos para fazer esta visita, agendada há mais de um mês.

Para visitar a Casa Branca, não se deve levar (se levar não entra!): bolsas, mochilas ou sacolas; chicletes (nem pode mascar chicletes lá dentro); comidas e bebidas. Pode-se levar câmeras fotográficas mas não pode tirar foto dentro da casa, então é inútil. Passamos por dois security checks e fomos avisados que todas as salas teriam agentes do serviço secreto e que poderíamos fazer qualquer pergunta para eles (eles de fato sabiam informar muita coisa sobre a história da Casa Branca e de quem é tal retrato, coisas assim).

Foi meio decepcionante, por um lado, porque eu esperava ver mais! Honestamente, eu imaginava que seria um tour guiado, com uma guia vestida a lá Jackie O., falando sobre as massanetas, sobre as obras de arte, as reformas que a sra. Kennedy fez na casa. Mas não, os guias são "auto-guiados", eles te dão um mapa (com a figura acima) que tem algumas explicações sobre as salas e só. Além disso, pensei que fosse poder ficar olhando as fotos por algum tempo mas os grupos que seguiam estavam sempre nos empurrando pra frente... não dava para ficar "admirando" o retrato do J. Kennedy, por exemplo (de longe, meu retrato favorito).

Por fim, quando você ainda anseia por mais, um agente do serviço secreto te mostra a porta de saída. Saímos pela porta principal da Casa Branca, em meio àquelas famosas colunas. Tinham pessoas olhando a casa do portão (sempre tem turista lá) e acenei, como uma primeira-dama de tenis all star e chapeu xadrez faria. Logo fui pressionada para descer as escadas e seguir meu rumo pelo próximo grupo de turistas que vinha atrás. E assim terminaram meus segundos de sonho e glória!

Tuesday, March 04, 2008

Esqueci de escrever, no post abaixo, que hoje gastei algumas horas do meu precioso tempo fazendo um log das cidades que eu já visitei. Só marquei as que eu realmente passei um tempinho lá (nada de escala em aeroporto por exemplo). Não cheguei nem perto da quantidade de cidades que o Girino já visitou (a idéia foi dele), mas ai vai!

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Monday, March 03, 2008

Theo e Muffin

Tenho pensado muito no Theo ultimamente, especialmente depois de descobrir que ele está bastante doente. O Theo é o furão parrudo e branquinho do vídeo abaixo. O Muffin ficava tão feliz com as visitas do Theo (o Theo visitava quando o pai dele, o Felipe, viajava), que assim que o Theo chegava lá em casa ele começava a saltitar de alegria. Era lindo! Os dois brincavam 50% do tempo e dormiam (juntinhos) os outros 50%. Que saudades.